Vejam como se confirmam as idéias. Por modos diferentes, falamos a mesma linguagem:
Dia 08 de novembro eu disse aqui:
"- Então as revoltas eram tantas, que partiram para uma mudança radical: Proclamaram a República!... Só no papel. Tu, eu e qualquer pessoa de bom senso, sabe: Foi uma proclamação de mentirinha, só pra Inglês ver. Continuamos, sob novo formato, com o sistema imperialista."
Dia 16 do mesmo mes, saiu na tira do Diário Gaúcho (Porto Alegre):
As idéias estão aí, disseminadas e bem claras!
Custa juntá-las e concluir pela libertação de nosso país?
sds
O Separatista
http://www.riograndelivre.net
16 novembro 2006
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Um comentário:
Esse texto é muito interessante, Romualdo. Como somos amigos, e sei que conheces minha opinião, vou expor aos demais um pouco do que penso:
- defendo o ideal monárquico, por acreditar que um apolítico com poder de moderação pode controlar atos políticos sem medo de ferir a rede de amizades e conchavos. Em comparação com a república, um político que chefia uma CPI pode ser influenciado por outros políticos 'amigos' a relaxar no relatório.
- não vejo a democracia ferida em governo monárquico, pois o Chefe de Governo e demais parlamentares seguem sendo eleitos pelo povo.
- a figura vitalícia do monarca e de seus descendentes pode ser comparada à de uma empresa, em que a permanência do presidente por longos anos confere solidez e permite a identificação com a 'marca' da empresa. Ou alguém acredita no sucesso maior de empresa cujo dirigente é trocado a cada 4 anos?
- a rotatividade no comando facilmente induz à corrupção: um presidente pode aceitar um presente de 1 milhão de reais em troca de uma assinatura que privilegie uma corporação, mas não se concebe um monarca que aceite tal condição, por ir contra seu papel básico - conduzir sua nação ao progresso.
Não quero dizer aqui que a república não funciona (Suiça está aí para provar-nos que é possível), mas que vejo na monarquia uma boa alternativa de governo.
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