26 outubro 2006

Pagamos caro a vaga...

Uma das principais causas de indignação do povo gaúcho, e um dos motivos mais fortes para desejarmos a desanexação do Rio Grande da federação brasileira, é a questão tributária.
Os tributos são alto... Mas seriam pagos de bom grado, caso obtivessemos uma contrapartida em serviços públicos.

Não é o que ocorre. Ano após anos, vemos nossos dividendos se esvaindo nos corredores e salas luxuosas de Brasília, sem o retorno mínimo para amenizar nossa crise!

Aqui mostro a comprovação do que afirmamos há muito tempo:

Em 2005, pagamos em impostos federais 17 bilhões e meio de reais (http://jcrs.uol.com.br/noticias.aspx?pCodigoNoticia=
2605&pCodigoArea=33).
Em contrapartida vemos os investimentos federais em 2006, segundo o orçamento publicado pela Câmara dos Deputados, no Rio Grande do Sul: R$ 4 bilhões e 100 milhões...
(http://www.camara.gov.br/Internet/
orcament/Principal/loa/loa2006/mapa/RS.pdf)

Quer dizer:
Enviamos 17,5 bilhões e recebemos de retorno R$ 4,1 bilhões...

Ainda se fosse uma situação casual, tudo bem. Mas essa é a regra! É assim ano após ano! Desde a Proclamação da República!

Será que estes R$ 13 bilhões (que foram e ficaram!) Não nos fazem falta?
Será que não está muito cara a vaga de Federado ao Brasil?

sds
O Separatista
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25 outubro 2006

Meu ninho

Nesta época de eleições, ficamos em um brete, encurralados (desculpem o palavrão!), e não vemos outra saída senão esperar o dia, votar, e finalmente... a liberdade para seguir nossa vida!
Nós gaúchos estamos divididos entre Lula e Alkimin, Olívio e Yeda...
Sabem como realmente me sinto?
Sinto-me uma galinha, vivendo num belo galinheiro, mas tendo que decidir entre "a raposa" e "o gambá" para governá-lo...
Seja como for não posso fazer mais nada, a não ser legitimar um deles no poder, e rezar para que não me encontre aqui no "meu ninho..."

sds
O Separatista
http://www.riograndelivre.net

14 outubro 2006

O Império brasileiro do século XXI

A idéia mais clara que encontramos para definir Federalismo:
“Federalismo é uma forma de governo que consiste na reunião de vários Estados num só, cada qual com certa independência, autonomia interna, mas obedecendo todos a uma Constituição única”.
(Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Federalismo )
“A quantidade de autonomia diferencia as federações estadunidense, brasileira e alemã. Os estados brasileiros possuem menos autonomia que os estados americanos.”
(Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Federa%C3%A7%C3%A3o)
O Golpe de Estado, realizado em 1937 por Getúlio Vargas, foi motivado principalmente para “neutralizar a importância dos interesses regionais a fim de construir a unidade política e administrativa”. “Os governos subnacionais perderam receitas para a esfera federal. Mas a mais importante medida foi delegar ao governo federal a competência para legislar sobre as relações fiscais externas e entre os estados”.
REVISTA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA Nº 24: 105-121 JUN. 2005.
A Constituição democrática de 1946, não retornou ao sistema autônomo “devido ao reconhecimento de que era preciso perseguir rápido crescimento econômico sob a égide do governo federal”. REVISTA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA Nº 24: 105-121 JUN. 2005.
Assim, desde o período autoritário de Vargas não há mais a autonomia econômica tão necessária aos supostos Estados Federados. Passou-se ao exercício das “transferências inter-governamentais” com o pretenso objetivo de diminuir as desigualdades regionais, mas com o objetivo real de concentração de poder de barganha e controle. Após mais um golpe, o de 1964, novamente temos um retorno daqueles objetivos, “a ‘restauração’ do federalismo e a descentralização por meio da elaboração de uma nova constituição”. Mas a Constituição de 1988 “tem sido marcada por políticas públicas federais que se impõem às instâncias sub-nacionais...”, “poucas competências constitucionais exclusivas são alocadas aos estados e municípios. Por outro lado, estados e municípios possuem “autonomia administrativa considerável”, responsabilidades pela implementação de políticas aprovadas na esfera federal, inclusive muitas por emendas constitucionais”. Realmente um "considerável autonomia", não?
“O Brasil adotou - segundo Celina Souza - um modelo de federalismo simétrico em uma federação assimétrica. Dois fatores fortalecem ainda mais esse modelo simétrico. O primeiro é que as regras sobre as competências, recursos e políticas públicas das entidades subnacionais são capítulos detalhados da Constituição, deixando pouca margem de manobra para iniciativas específicas. O segundo é que o Supremo Tribunal Federal (STF) vem decidindo sistematicamente que as constituições e as leis estaduais reflitam os dispositivos federais ou são monopólios federais, o que impõe uma hierarquia das normas constitucionais e legais, apesar da Constituição não explicitar tal princípio”.
Isto significa que o propalado "Federalismo Brasileiro", não obedece, quanto aos recursos e políticas públicas, aos princípios Federalistas! E reforça: “A maioria das constituições estaduais é uma mera repetição dos mandamentos federais”. Bingo!
Segundo o Programa de Informações Internacionais dos Estados Unidos, numa Federação “Embora se concorde, de um modo geral, que os governos locais devem satisfazer as necessidades locais, algumas questões são deixadas para o governo nacional. A defesa, os tratados internacionais, os orçamentos federais e os serviços postais são, muitas vezes, citados como exemplos. As leis locais refletem as preferências segundo as quais as comunidades locais escolhem viver — polícia e bombeiros, administração escolar, saúde local e regulamentos sobre a construção são, com freqüência, decididos e administrados localmente”. (http://www.embaixada-americana.org.br/democracia/index.htm)
Analisando especificamente o caso da Federação Brasileira, percebemos que as autonomias dos estados criados, e num passe de mágica unidos em Federação, na Proclamação da República, foram gradativamente diminuindo a ponto de distanciar o regime atual da definição clássica de Federação. Não houve, em nenhum momento, uma decisão popular neste sentido.
Tornados assim em meras Províncias produtoras regidas por um Governo Central e Forte, não podemos conceituar o sistema brasileiro como “federativo”, mas sim, Imperialista nos melhores moldes da Idade Média!

Sds
O Separatista

13 outubro 2006

Máxima de Bluntschli

O separatista convicto acredita na máxima de Bluntschli : “Toda nação é destinada a formar um Estado, tem o direito de se organizar em Estado. A humanidade divide-se em nações; o mundo deve dividir-se em Estados que lhes correspondam. Toda nação é um Estado; todo Estado, uma pessoa nacional”.
A incidência geográfica de uma cultura regional forma ao seu redor limites naturais não demarcados e muitas vezes não percebidos pelos homens. Esta área de incidência cultural, uma vez amadurecida, pode, e deve, buscar sua autonomia política, administrativa, em todas as áreas que lhe for possível ser autônoma.
O Gaúcho, analisando à luz dos conceitos sociológicos, forma uma “ilha” cultural com ethos próprio, com padrão cultural único, independente das divisões geográficas conhecidas. O auto-conhecimento desta cultura desperta em nós, gaúchos, sentimento nacional (Nacional mesmo, no sentido de constituir uma nação). Uma vez arraigado este sentimento nacional, reivindicamos nosso direito natural de constituir um Estado, não anexo a um país maior, mas independente e soberano.

Como fazer isso funcionar... Ora, tudo isso é um processo natural! Ninguém força a natureza de ninguém... Portanto não há mágica. Tudo vai acontecer exatamente como deve acontecer. Nós não temos planos para proclamar a futura Independência. Não somos candidatos à Presidente de país nenhum! Não temos um programa pronto e acabado de como fazer este país funcionar, pois um país se faz com o somatório das qualidades (boas ou más) de todos os seus cidadãos!

Sds
O Separatista

10 outubro 2006

A Guerra Separatista


Pode-se subjugar um povo, impedi-lo de seguir seu caminho, dominá-lo fisicamente...
Pode-se até ordenar que este povo "esqueça-se" dos seus atos, do que realizou, do que construiu com lágrimas e sangue... Mas não se pode impedi-lo de sonhar, de desejar sua liberdade e, quando possível, lutar por ela.

Guerra dos Farrapos (o outro lado)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos_(o_outro_lado)

Sds
O Separatista

03 outubro 2006

Os Verdadeiros Separatistas Gaúchos

Separatistas convictos?
Claro que sim, temos por todos os lados... Alguns mais convictos escrevem, denunciam!
Vozes ao vento, como Joãos Batistas...
Mas chegará o dia em que suas profecias se cumprirão...
Quem viver verá!

Vejam alguns trechos, que selecionei como exemplo, de alguns dos “verdadeiros separatistas gaúchos”:



Sou separatista, anticomunista, antiterrorista, e 'racista' contra a raça dos hipócritas”. “Deixem os três escoteiros (Sarney, Suassuma e Calheiros) mandar no fictício Brasil, ou no que restará...”. “...pois Alexandre Dumas ressuscitará para d'Artagnan comandar Athos, Porthus e Aramis a dar aos povos brasileiros a sua independência, a começar pelo resgate da República Rio-Grandense proclamada em 11-09-1836”. Edgar Granata – Advogado.



Tu já sentiste aquela profunda indignação de ver diariamente nossa cultura se degradando, nossos valores sendo substituídos pelos maus valores dos outros? Aí, tu começas a ver cada ponto que nos incomoda terrivelmente nesta atual situação de anexados ao Brasil, a indignação então, começa a crescer, vira revolta e segues até o ponto em que tu te convences de que precisa fazer alguma coisa.
Aí, subitamente, tu te dás conta de que o nosso sonho não é um sonho impossível. Tu percebes que podes fazer alguma coisa concreta pela causa separatista e pensas em como tu podes te dedicar fervorosamente aos nossos ideais
.” Felipe Simões Pires – Estudante



O GAUCHO NAO É SOMENTE UM POVO; É UMA NAÇAO QUE TEM VIDA PROPRIA”. “Transformar significa mudar, mudar os pensamentos, aumentar o orgulho de ser gaúcho de morar no Rio Grande do sul, no restante das pessoas em nosso estado, pois assim a transformação já estaria feita, só faltaria colocar no papel, seríamos economicamente e humanamente um país, pois um povo já somos, desde antes da revolução farroupilha.”
João Mariano – Comerciário



“No meu ver o nosso objetivo é estar 100% focado para abertura de uma consulta popular para transformar o "Estado Rio Grande do Sul" em "República Rio-Grandense". As justificativas são muitas e a cada dia está se tornando mais e mais o momento ideal, tendo em vista a quantidade de fraudes e escandalos que envolvem pessoas ligadas ao centro do Império.” Hugo Dominiak.



“Prefiro pensar que a centralização de poder em Brasília é prejudicial às nossas economias; portanto, a separação e conseqüente autonomia sulista seriam favoráveis ao Rio Grande.” Humberto Reis – Médico.



Bem, somente alguns exemplos. O MRR está atuante, e em expansão...
Visite-nos em http://www.riograndelivre.net e increva-se no GELIRG (Grupo de Estudos Liberdade para Rio Grande).



sds
O Separatista