O separatista convicto acredita na máxima de Bluntschli : “Toda nação é destinada a formar um Estado, tem o direito de se organizar em Estado. A humanidade divide-se em nações; o mundo deve dividir-se em Estados que lhes correspondam. Toda nação é um Estado; todo Estado, uma pessoa nacional”.
A incidência geográfica de uma cultura regional forma ao seu redor limites naturais não demarcados e muitas vezes não percebidos pelos homens. Esta área de incidência cultural, uma vez amadurecida, pode, e deve, buscar sua autonomia política, administrativa, em todas as áreas que lhe for possível ser autônoma.
O Gaúcho, analisando à luz dos conceitos sociológicos, forma uma “ilha” cultural com ethos próprio, com padrão cultural único, independente das divisões geográficas conhecidas. O auto-conhecimento desta cultura desperta em nós, gaúchos, sentimento nacional (Nacional mesmo, no sentido de constituir uma nação). Uma vez arraigado este sentimento nacional, reivindicamos nosso direito natural de constituir um Estado, não anexo a um país maior, mas independente e soberano.
Como fazer isso funcionar... Ora, tudo isso é um processo natural! Ninguém força a natureza de ninguém... Portanto não há mágica. Tudo vai acontecer exatamente como deve acontecer. Nós não temos planos para proclamar a futura Independência. Não somos candidatos à Presidente de país nenhum! Não temos um programa pronto e acabado de como fazer este país funcionar, pois um país se faz com o somatório das qualidades (boas ou más) de todos os seus cidadãos!
Sds
O Separatista
13 outubro 2006
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