13 dezembro 2008

Resposta à Nathalia

Uma excelente resposta vem de Ana Rech, vizinha à Caxias do Sul... Confira:

"O MRR tem como principio a busca pela independência do Rio Grande do Sul de forma pacifica, que se dará via plebiscito. Ou seja, deverá haver vontade popular para tal. Desta forma, fica assegurada por resolução da ONU o direito a auto-determinação.
Entretanto, na pratica, como em qualquer relação internacional, é possivel que o país seccionado, no caso o Brasil, sinta-se prejudicado e busque a solução para seu problema através das armas. Neste caso, mais uma vez valera a vontade popular, se o povo gaucho achar que vale a pena, ja que decidiu por se tornar independente, vai defender sua terra e seu povo. É uma possibilidade que não podemos descartar.
Eu particularmente acho que qualquer esforço nescessario para dar um futuro melhor para as gerações vindouras e garantir a libertação da Republica Riograndense é valido. Mudanças podem ser dolorosas, mas sem elas não há evolução. Sendo o povo gaucho, civilizado como o é, vai tentar todas as formas pacificas e diplomaticas possíveis.
Quanto a "isso parecer retrogrodo em tempos onde as nações se unem para se tornarem mais fortes". As nações se unem de diversas formas, como blocos economicos e acordos internacionais. O fato de uma grande area ser governada por um regime central e não representativo, não torna uma nação mais forte, tamanho territorial não significa bem estar social. A descentralização politica é na verdade a tendencia mais viavel. Vide europa, existe a união europeia, mas as nações continuam se dividindo, de forma que tornem-se representativas de seus respectivos povos. Aqui na America do Sul temos como exemplo o Conesul, que em teoria deveria fazer este trabalho de "união", entretanto como as politicas internacionais de "alguns" paises-membro monstram-se intransigentes, na pratica seu potencial não é explorado.
Um exemplo tipico de união que ultrapassa fronteiras é o povo riograndense com o uruguayo. Mesmo separados politicamente, nos vemos como semelhantes, muito mais do que com os brasileiros aos quais estamos oficialmente ligados."
Cap. Rodrigo Cambará

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