Uma excelente resposta vem de Ana Rech, vizinha à Caxias do Sul... Confira:
"O MRR tem como principio a busca pela independência do Rio Grande do Sul de forma pacifica, que se dará via plebiscito. Ou seja, deverá haver vontade popular para tal. Desta forma, fica assegurada por resolução da ONU o direito a auto-determinação.
Entretanto, na pratica, como em qualquer relação internacional, é possivel que o país seccionado, no caso o Brasil, sinta-se prejudicado e busque a solução para seu problema através das armas. Neste caso, mais uma vez valera a vontade popular, se o povo gaucho achar que vale a pena, ja que decidiu por se tornar independente, vai defender sua terra e seu povo. É uma possibilidade que não podemos descartar.
Eu particularmente acho que qualquer esforço nescessario para dar um futuro melhor para as gerações vindouras e garantir a libertação da Republica Riograndense é valido. Mudanças podem ser dolorosas, mas sem elas não há evolução. Sendo o povo gaucho, civilizado como o é, vai tentar todas as formas pacificas e diplomaticas possíveis.
Quanto a "isso parecer retrogrodo em tempos onde as nações se unem para se tornarem mais fortes". As nações se unem de diversas formas, como blocos economicos e acordos internacionais. O fato de uma grande area ser governada por um regime central e não representativo, não torna uma nação mais forte, tamanho territorial não significa bem estar social. A descentralização politica é na verdade a tendencia mais viavel. Vide europa, existe a união europeia, mas as nações continuam se dividindo, de forma que tornem-se representativas de seus respectivos povos. Aqui na America do Sul temos como exemplo o Conesul, que em teoria deveria fazer este trabalho de "união", entretanto como as politicas internacionais de "alguns" paises-membro monstram-se intransigentes, na pratica seu potencial não é explorado.
Um exemplo tipico de união que ultrapassa fronteiras é o povo riograndense com o uruguayo. Mesmo separados politicamente, nos vemos como semelhantes, muito mais do que com os brasileiros aos quais estamos oficialmente ligados."
Cap. Rodrigo Cambará
13 dezembro 2008
11 dezembro 2008
Tema para debate
Eu acredito que não haverá separatismo sem conflito, eu vi um separatista do movimento o sul é meu pais que tem sede em Curitiba ser agredido, percebi que esses movimentos despertam sentimentos de odio e repuldio por boa parte da população. A identidade nacional brasileira ja esta cravada na maioria das pessoas e elas naturalmente se sentem ofendidas e traidas, logo não vão aceitar isso pacificamente, eu acredito que vai ter consequencias. Agora eu me pergunto vale a pena criar um conflito, desse tipo nos dias atuais? Meter pessoas que estão satisfeitas com a sua nacionalidade em conflitos por ideais que elas não querem? a situação é tão ruim assim, e vale a pena passar por tudo isso, pra ser independente, de povos que são nossos irmãos, dividindo uma lingua em comum, e muitas outras caracteristicas. Além do mais isso parece retrogrodo em tempos onde as nações se unem para se tornarem mais fortes, e esses movimentos estão caminhando no sentido contrario. Assim fica realmente dificil não achar que o que alimenta os separatistas são sentimentos como o racismo e a intolerrancia.
Nathalia, Londrina
Resposta:
Amiga, creio que estas, e muitas outras questões, estão respondidas neste link
Abraço
O Separatista
Nathalia, Londrina
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Amiga, creio que estas, e muitas outras questões, estão respondidas neste link
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O Separatista
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