31 julho 2007

Carta Aberta ao Povo Gaúcho

Na busca de soluções aos problemas conjunturais e sociais que assolam historicamente o território do Rio Grande e o povo gaúcho; Na busca da felicidade, da paz e do desenvolvimento da nação gaúcha; Na busca de condições propícias ao estabelecimento de um regime administrativo governamental ótimo e exclusivo, melhor condizente com o atual estágio político e cultural do povo gaúcho e, finalmente, na busca de justiça social e de justa distribuição da riqueza produzida pelo povo...

...O MRR – Movimento pró República Rio-Grandense, representando o pensamento conjunto de seus membros, vem apresentar publicamente a este mesmo povo gaúcho, às instituições brasileiras, aos órgãos de Direito Internacional, aos governos de nações democráticas e a quem mais possa interessar, os motivos de nossa luta e como procederemos para concretizar este ideal, traduzidos nos seguintes tópicos:

- Segundo a História nossa pátria, República Rio-Grandense, cuja independência fora proclamada e reconhecida (caracterizando-se assim a formação de um país!), ao término desta Revolução fora anexada pelo território Brasileiro sem que o Povo Gaúcho, então real detentor do poder de decisão, fosse consultado.

- O povo gaúcho estabelecido no Rio Grande reúne, hoje, todos os quesitos necessários para ser qualificado como um "grupo étnico". Como tal, somando-se o processo natural de consciência regional em resposta sociológica à falta de unidade nacional brasileira, adquire facilmente o status de “povo-nação”.

- O MRR – Movimento pró República Rio-Grandense busca, amparado pelo Direito Internacional, respeitando suas convenções e a deliberações dos Órgãos que os compõem, lutar democraticamente pela REALIZAÇÃO DE UM PLEBISCITO que consulte o povo do atual Estado do Rio Grande do Sul, interpelando se é seu desejo sincero permanecer atrelado à Federação Brasileira ou se é sua vontade concretizar a independência da nossa pátria Rio-Grandense, hoje sob domínio estrangeiro.

Como meio para alcançar este objetivo o MRR – Movimento pró República Rio-Grandense assume os seguintes compromissos com o povo gaúcho, com as instituições brasileiras, com os órgãos de Direito Internacional e com os governos de nações democráticas:

1º – Recusar qualquer possibilidade de luta armada;

2º – Acatar as determinações das Nações Unidas, que no nosso entender é o único órgão com autoridade representativa para gerenciar assuntos desta ordem;

3º – Respeitar a total liberdade de crença, expressão cultural e étnica desde que estas não venham conflitar com os “DIREITOS FUNDAMENTAIS DO HOMEM”;

4º – Garantir a todo membro do MRR - Movimento pró República Rio-Grandense total liberdade de associação, garantida em seu estatuto;

5º – Repudiar qualquer ação criminosa de qualquer natureza, não compactuando com ações terroristas, racistas e principalmente que atentem contra a livre manifestação do pensamento e não utilizar quaisquer outros meios que não os lícitos na busca do esclarecimento popular e do entendimento claro da problemática separatista.

6º – O MRR – Movimento pró República Rio-Grandense também se compromete com seus membros, com o POVO gaúcho, com os brasileiros e com os demais povos do mundo a lutar para libertar nossa NAÇÃO da opressão estrangeira, buscando balizar suas ações nos moldes diplomáticos e legais impostos pelos valores da LIBERDADE – IGUALDADE E HUMANIDADE. Lutaremos, assim, pela formação de nossa PÁTRIA e das demais que, em iguais condições, preceituem os valores por nós defendidos.

Você, que é libertário convicto, venha juntar forças e ombrear com dezenas de compatriotas conscientes na luta de frente do movimento; Você, que é idealista, venha buscar junto ao movimento subsídios que fortalecerão suas convicções; Você, que está na dúvida, venha encontrar esclarecimento e respostas; Até mesmo você, que é contrário, venha democraticamente debater, quiçá reconsiderar suas posições, em contato franco e honesto com nossos motivos e propostas.

MRR - Movimento pró República Rio-grandense
Endereço para correspondência: Cx Postal 1601 – 90001-170 – Porto Alegre - RS
Fones: 81744724 (Régis Dias), 9317-1819 (Romualdo Negreiros); 8431-4463 (Rodrigo Lima)
Email: roroners@gmail.com – rdias@pop.com.br - rodrs2@hotmail.com
Site: www.riograndelivre.net
Blog: http://separatista.blogspot.com
Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=29857622

Sob os auspícios de Bento Gonçalves da Silva, nosso patrono Antônio de Souza Netto, Giuseppe Garibaldi, George Washington, Benjamim Franklin, John Hancock, Paul Revere e todos os demais nacionalistas que deram suas vidas em prol da liberdade de sua terra, na formação de suas Pátrias e na Libertação de seus Povos, assim subscrevemos.


LIBERDADE – IGUALDADE – HUMANIDADE


Atenciosamente,
Presidente e Membros do MRR

5 comentários:

f. disse...

Descobri que sou uma separatista também.hehe!
Gostei muito do texto, mas...
Confesso que não vejo com bons olhos o Sr. Giuseppe Graibaldi, o "herói de dois mundos" que uniu a Itália para o descontentamento de muitos italianos.
Os separatistas do norte da Itália aida tentam reverter o estrago feito lá. A Itália está na mesma situação, ou seja: o norte trabalha e produz para financiar a farra no sul.
SDS

Anônimo disse...

O que falta pra dar uma reforçada no movimento?? Pessoas com vontade de se separar não faltam!!
República Rio Grandense já!!

Aproveito e já pergunto. Pq os outros movimentos não deram certo? O que faltou? Podemos mesmo sofrer represálias??

Pq o gaúcho não leva a sério a idéia separatista??

Anônimo disse...

Bom dia Romualdo

Fazendo uma pesquisa, encontrei o seu blog, que achei interessante.
Creio que a questão separatista é muito complicada e não é muito bem digerida pela maioria dos brasileiros.
Sou paulista de Bauru, mas vivo há mais de 20 anos em Mato Grosso do Sul, Estado que acolheu e acolhe muitos migrantes (vivemos aqui com muitos gaúchos, sempre orgulhosos de suas tradições, e digo orgulhosos no bom sentido) e imigrantes.
Estou com pouco tempo para escrever agora, mas é um início de relacionamento que penso pode frutificar.
Tenho ideais de lutar pela autonomia dos estados federados, e penso que esta é a solução para a maioria dos problemas que afetam a nação brasileira.

Um grande abraço
Ronaldo São Romão Sanches
Campo Grande-MS
e-mail: ronaldosrs@hotmail.com

Anônimo disse...

Eu acredito que não haverá separatismo sem conflito, eu vi um separatista do movimento o sul é meu pais que tem sede em Curitiba ser agredido, percebi que esses movimentos despertam sentimentos de odio e repuldio por boa parte da população. A identidade nacional brasileira ja esta cravada na maioria das pessoas e elas naturalmente se sentem ofendidas e traidas, logo não vão aceitar isso pacificamente, eu acredito que vai ter consequencias. Agora eu me pergunto vale a pena criar um conflito, desse tipo nos dias atuais? Meter pessoas que estão satisfeitas com a sua nacionalidade em conflitos por ideais que elas não querem? a situação é tão ruim assim, e vale a pena passar por tudo isso, pra ser independente, de povos que são nossos irmãos, dividindo uma lingua em comum, e muitas outras caracteristicas. Além do mais isso parece retrogrodo em tempos onde as nações se unem para se tornarem mais fortes, e esses movimentos estão caminhando no sentido contrario. Assim fica realmente dificil não achar que o que alimenta os separatistas são sentimentos como o racismo e a intolerrancia.


Nathalia, Londrina

Anônimo disse...

Sou um adepto dessa idéia, e gostei muito do que lí nesta carta aberta.

Só fico com uma dúvida, qual seria a visão política desse movimento? Acho saber isso importante pois, digamos que um dia você triunfem. Que tipo de governo teríamos neste sul separado?

Seria um governo que respeita a propriedade privada? Seria um governo que promove reforma agrária? Liberdade do cidadão e direitos humanos eu ví que vocês respeitam o que é muito bom!

Muito importante saber também, é quel seria o direcionamento geral desse hipotético governo, seria um governo que fomenta igualdade social? Que investe em que bem social como priorodade, educação, programas sociais, estabilidade econômica?

Bom, você entende onde quero chegar não? Anter de reclamar o poder, temos que saber o que se vai fazer com o poder!