17 junho 2007

O Separatismo no Rio Grande

Conforme Montesquieu "as leis devem ser de tal forma apropriadas ao povo para o qual hajam sido feitas que, só mesmo por mera casualidade as de uma nação podem convir a outra nação". Portanto não só podemos, como devemos, (e este é o nosso verdadeiro ideal), pensar, estudar, elaborar e redigir nossa própria Constituição, exclusiva e moldada ao nosso pensamento e cultura gaúchos.

O Separatismo nos abre tal perspectiva!

A sociedade gaúcha já está estabelecida a tempos, moldada sob o signo de nossa terra e nossa história. Temos nossa cultura, nossas tradições tão típicas e tão diferentes das demais no Brasil, só nos falta sermos conduzidos por um governo por nós constituído, por um ideal por nós elaborado, por uma Constituição que traduza nosso entendimento e nosso modo tão próprio de buscar os objetivos.

O separatismo nos mostra que, não só podemos, mas temos pleno direito de exercer nossa soberania.

Para começarmos a entender como isso tudo funciona, precisamos formalizar os conceitos, ou seja, dar um sentido próprio para palavras ou expressões que serão bastante utilizadas quando se fala neste assunto. É quase um “separatês”, procurando definir para não confundir.
Nós, o povo gaúcho, exercendo uma cultura própria, possuindo um ethos próprio, um padrão cultural, formamos uma nação, uma verdadeira etnia. Reivindicamos assim o direito internacional de Autodeterminação dos povos para constituirmos um Estado independente, um povo soberano, com governo próprio, que não é nada mais que a nossa própria pátria gaúcha.

Sendo assim o separatismo Gaúcho propugna pelo rompimento dos laços federativos do Rio Grande com o Brasil e a constituição de um Estado independente, ou a reconstituição do Estado independente criado pelos Farrapos com o nome de República Rio-Grandense. Seguindo o mesmo pensamento farrapo, o separatismo gaúcho atual também propugna pela autonomia irrestrita dos demais povos do Brasil, considerando a possibilidade de criar, com estes, uma Confederação Brasileira.

Para isso contamos com as determinações, pactos e convênios mediados pela ONU e assinados pelo Brasil, por princípios e doutrinas fundamentais do pensamento humano e com a vontade do povo gaúcho de ser livre.

Sds
O Separatista